As pessoas com esta perturbação são geralmente difíceis de lidar e têm habitualmente problemas com as relações próximas.
A sua excessiva desconfiança e hostilidade pode ser expressa através da argumentação, reclamação recorrente, ou através da sua quietude e aparente e hostil indiferença.
Porque são hipervigilantes a potenciais ameaças, agem de uma forma defensiva, secreta e camuflada podendo parecer frios e com falta de sentimentos carinhosos.
Apesar de poderem parecer objetivos, racionais e não emocionais, demonstram mais frequentemente uma labilidade dos afetos, nos quais predominam a hostilidade, teimosia e expressão de sarcasmo.
A sua natureza combativa e desconfiada pode licitar respostas hostis dos outros, o que origina uma confirmação das expetativas iniciais das pessoas com esta perturbação.
Porque as pessoas com esta perturbação têm falta de confiança nos outros, têm uma grande necessidade para serem autossuficientes e um forte sentido de autonomia e independência.
Também têm uma elevada necessidade de controlo que se passa à sua volta.
São habitualmente rígidos, críticos dos outros, e indisponíveis para colaborar, tendo por outro lado uma grande dificuldade em aceitar as críticas.
Uma perturbação da personalidade é um padrão duradouro de experiência interior e comportamento que se desvia da norma da cultura.
Este padrão de desvio é observado em duas ou mais das seguintes áreas: cognição, afeto, funcionamento interpessoal e controlo dos impulsos.
O padrão duradouro é inflexível e prevalente nas áreas pessoais e situações sociais.
É um padrão que conduz a um significante mal-estar e atrofia nas relações, no trabalho e no desenvolvimento pessoal.
O padrão disfuncional é habitualmente estável e duradouro.