Ataque de Pânico

ataques de pânico
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12 Sintomas de Ataque de Pânico

Batimento cardíaco acelerado.
Sensação de falta de ar.
Sensação de sufocação.
Suores.
Tremores.
Desconforto no peito.
Sentir o que está à volta não é real.
Náuseas ou mal-estar abdominal.
Sensação de tontura ou desmaio.
Dormência ou formigueiros.
Sensação de quente ou frio interior.
Medo de morrer.
Medo de perder o controlo,
Medo de enlouquecer.

O que é um Ataque de Pânico

  • É um súbito período de ansiedade e medo intenso.
  • O coração acelera muito e a respiração é difícil.
  • As tonturas vêm logo de seguida e por vezes os formigueiros.
  • As dores de barriga ou de estômago compõem o resto do mal-estar.
  • O pensamento que surge é um medo aterrorizante de morrer ou de enlouquecer

Se não forem tratados, pode levar à Perturbação de Pânico e a outros problemas.

O ataque de pânico pode mesmo retirá-lo das suas atividades normais.

Mas tem tratamento!

Quanto mais depressa procurar ajuda, melhor!

Com a psicoterapia, os sintomas de pânico reduzem até desaparecerem e você recupera o controlo da sua vida.

Muitas pessoas não sabem mas o que sentem é um problema real de ansiedade a que chamamos de ataque de pânico e que esse problema tem uma resposta muito boa à psicoterapia.

Algumas pessoas têm vergonha ou medo de serem consideradas fracas se partilharem com outras pessoas, nomeadamente o médico e com a família mais chegada.

Sofrem em silêncio, distanciam-se da família e dos amigos.

Evitam o trabalho e o divertimento.

Quanto mais depressa recorrer à psicoterapia mais eficaz é o tratamento.

Compreender o Ataque de Pânico

Uma pessoa pode ter um único ataque de pânico, mas a maioria das pessoas uma vez tenha sentido os sintomas físicos do ataque de pânico desenvolve o medo de os voltar a ter.

O ataque de pânico recorrente é muitas vezes provocado por situações específicas, como atravessar pontes ou falar em público.

Após o primeiro ataque de pânico,

a pessoa fica presa no medo de voltar a ter ataques de pânico,

o que faz com que a sua ansiedade ande sempre elevada,

e quando se encontra em situações em que se sente ameaçada,

por exemplo a ameaça de

  • vergonha,
  • embaraço,
  • de parecer fraca e incapaz de fugir dessa situação,

o ataque de pânico dispara.

O tratamento para os ataques de pânico existe e é eficaz!

É possível ter uma vida perfeitamente feliz, mesmo quando já teve ataques de pânico ou Perturbação de Pânico.

Psicoterapia para Ataques de Pânico

psicoterapia ataques de pânico

Existem Três Tipos de ataques de pânico

ataque de pânico inesperado

aquele que surge vindo do nada, sem qualquer aviso.

Ou seja, não existe uma razão muito clara para a subida repentina da ansiedade.

ataque de pânico situacional

aquele que surge sempre em situações específicas.

O ataque de pânico situacional é recorrente e muitas vezes provocado por uma situação específica, como atravessar uma ponte ou falar em público.

Ocorre principalmente quando a pessoa já teve outros ataques de pânico na mesma situação.

ataque de pânico predisposto

aquele que acontece com mais frequência numa determinada situação,

mas pode não acontecer durante a situação,

podendo surgir mais tarde mesmo que a situação já tenha passado,

como por exemplo aquele ataque de pânico que a pessoa tem ao conduzir,

mas que surge quando já está à 30 minutos em condução, ou quando já parou de conduzir.

 

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Se a ansiedade apareceu, é porque há algo para atender.

Sugerimos que pare de a controlar e procure ajuda para lidar com ela.

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Liberte-se da limitação da ansiedade

Recupere o controle e a sua liberdade. Não precisa sentir-se assim. Dê o passo.

O que as pessoas fazem para evitar ataques de pânico

  • Andar com comida, garrafa de água, álcool ou medicamentos para acalmar.
  • Andar com números de telefone de pessoas de confiança.
  • Viajar, Ir às compras, Ir ao restaurante apenas com pessoas de confiança.
  • Estar em festas apenas com pessoas de confiança.
  • Ouvir phones, Ler, Conversar, Ver televisão como formas de se distrair e manter-se ocupado.
  • Estar sempre perto de uma saída.
  • Pensar em desculpas para sair mais cedo de uma situação social.
  • Utilizar exercícios de relaxamento muscular, respiração e meditação.
  • Verificar a existência de telefones, casas de banho, saídas de emergência, hospitais.
  • Verificar a pulsação e tensão arterial.
  • Evitar situações ou pessoas que provoquem emoções, stress, revolta.
  • Evitar filmes emocionantes.
  • Evitar saunas, jacuzzis ou duches quentes.
  • Evitar bebidas que contenham cafeína.
  • Evitar exercício físico vigoroso ou roupas demasiado justas.
  • Evitar restaurantes, comidas específicas ou demasiado cheio.
  • Evitar parques de diversão, festas ou outras atividades sociais.
  • Evitar lojas com multidões ou grandes filas de espera.
  • Evitar conduzir em estradas com trânsito.
  • Evitar a utilização de transportes públicos.
  • Evitar estar sozinho.
  • Evitar estar longe de casa.
evitar ataques de pânico

Ataque de Pânico

  • Ansiedade antecipatória
  • Evitamento
  • Perturbação de pânico
  • Ataque de pânico repetido
  • A ansiedade pode ser uma perturbação de pânico, se
  • Alterações modo vida
  • Ataque pânico e depressão

É a ansiedade e tensão que sente após o período de ataque ter passado.

É uma ansiedade constante, elevada e muito desconfortável, mas não é tão elevada como no ataque em si.

Essa ansiedade resulta do receio de vir a ter outros ataques de pânico.

É uma espécie de “medo do medo” que está sempre presente na perturbação de pânico e é extremamente incapacitante.

  • No início algumas situações são evitadas;
  • com o passar do tempo e sem psicoterapia, o evitamento alastra-se a um número cada vez maior de situações;
  • passam a ser evitados quase todos os locais em que pensa que pode vir a ter um ataque de pânico ou que pode ser difícil sair desse local ou que não terá ajuda se tiver um ataque de pânico;
  • todos estes locais passam assim a ser evitados.

Muitas pessoas tiveram um único ataque de pânico, sem terem tido novos episódios ou quaisquer complicações.

No entanto, algumas pessoas que já tiveram vários ataques de pânico desenvolvem um problema de ansiedade que se chama perturbação de pânico.

A perturbação de pânico é caracterizada por ataques de pânico repetidos,

juntamente com mudanças importantes no modo de vida e com uma preocupação constante sobre a possibilidade de vir a ter mais ataques de pânico.

  • Tem a experiência de ter outros ataques com maior frequência que surgem “vindos do nada”.
  • Tem uma grande preocupação com a possibilidade de poder vir a ter outro ataque.
  • O seu comportamento mudou devido aos ataques anteriores.
  • Passou a evitar determinados lugares onde já teve um ataque ou pensa poder vir a ter.

Apesar de só durar alguns minutos, os seus efeitos deixam uma marca duradoura.

A memória do medo e do mal-estar que sentiu durante os ataques de pânico provoca um impacto muito negativo na autoconfiança o que geralmente conduz a alterações no modo de vida.

Quando sentir que está a alterar a sua vida, no sentido de conseguir contornar e controlar a ansiedade e o medo,

deixa de fazer o que mais gosta e de estar com quem mais quer.

Este condicionamento leva muitas vezes à depressão.

É por esse motivo que é tão importante procurar ajuda o mais rápido possível.