Ansiedade Social

ansiedade social
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8 Situações Evitadas na Ansiedade Social

Ser apresentado a outras pessoas.
Ser apontado ou criticado por outras pessoas.
Ser o centro das atenções.
Ser observado enquanto faz qualquer coisa.
Ter de enfrentar pessoas que são consideradas autoridade ou que são pessoas avaliadas como importantes.
Na maioria dos encontros com outras pessoas, principalmente com pessoas pouco conhecidas ou que sentem pouca proximidade.
Na maioria das situações em que têm que fazer conversa de circunstancia.
Na maioria das situações em que se sentem obrigadas a marcar uma imagem positiva perante as outras pessoas.

O que é a Ansiedade Social

A ansiedade social é um problema de ansiedade que é muito mais comum do que habitualmente as pessoas acreditam. Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem todos os dias as consequências deste problema devastador e traumático, seja devido à ansiedade perante uma situação social específica, seja perante uma situação de desempenho, ou seja, perante múltiplas e generalizadas situações sociais.

Sabe-se hoje, que a ansiedade social é o terceiro problema psicológico mais frequente que afeta as pessoas.

Ansiedade Social em Situações Especificas

Quando as situações de relação social são muito específicas, as pessoas facilmente identificam a ansiedade social, tornando-se mais claro a sua resolução.

Um tipo de ansiedade social específica é o receio de falar na presença de outras pessoas, por exemplo em reuniões de trabalho ou familiares, em jantares ou almoços, em esperar para ser atendido nas filas, entre muitas outras.

Ansiedade Social Generalizada

Quando a ansiedade é mais generalizada, torna-se muito difícil para as pessoas identificarem as causas que lhes provocam ansiedade social, o que gera mais confusão perante a resolução da dificuldade.

Na maioria das vezes, só passados anos de evitamento e fuga de situações, é que se entende que este problema de ansiedade não passa com o tempo e não passa com o evitamento. Não se trata de um problema de fraqueza pessoal, ou de falhanço perante as dificuldades.

A única coisa necessária é tomar consciência sobre como a ansiedade social funciona, o que leva a pessoa a pensar e a sentir, e o que a obriga a fazer.

 

Psicoterapia para Ansiedade Social

Psicoterapia ansiedade social

O controlo que as pessoas precisam vem com esta tomada de consciência e com a alteração de uma forma de se verem a si mesmos e à relação com os outros.

Na grande maioria das vezes este trabalho de mudança só pode ser feito em psicoterapia.

Aliás a psicoterapia é isto mesmo, mudar formas habituais de pensar, sentir e agir, que foram erroneamente moldadas durante anos de más experiências.

Tudo isto feito num curto período de tempo.

O Que Precisa Para Vencer a Ansiedade Social

As principais coisas que precisa para vencer a ansiedade social são:

1

Auto-Consciência

Compreender e ter consciência acerca do que é verdadeiramente a ansiedade social.

2

Compromisso

Compromisso de levar em frente a sua mudança mesmo que por vezes seja um pouco difícil.

3

Preserverança

Insistência, insistência, insistência para que a nova informação fique bem gravada no seu cérebro e se torne automática.

4

Psicoterapia

Procurar terapias que funcionam.

5

Terapia de Mudança

A psicoterapia deverá servir sempre para encorajar a mudança, trazer algo positivo à vida da pessoa e deverá ser acolhedora.

Sintomas na Ansiedade Social

As sensações físicas que acompanham a ansiedade social incluem um receio muito aumentado, muitas vezes inexplicável, como se a pessoa se sentisse em perigo sem saber porquê, o corar, a boca seca, os tremores, a dificuldade em engolir, e a tensão nos músculos.

As pessoas que sentem ansiedade social sabem que o que sentem é irracional, sem sentido e sem explicação (ou seja, não têm ainda a consciência dos “porquês” de isso estar a acontecer). Contudo, “saber” uma coisa, nomeadamente, que não faz sentido é muito diferente de “acreditar” ou de sentir. É por isso, que os sentimentos, pensamentos e a ansiedade não desaparecem, o que aumenta o estado de confusão e alimenta a ideia errada de que se a pessoa não consegue livrar-se desses pensamentos e sentimentos então deve ser fraca.

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Psicoterapia na Ansiedade Social

As boas notícias são que a psicoterapia para a ansiedade social tem sido alvo de evolução científica nos últimos anos, sendo unânime a ideia de que hoje a psicoterapia é de facto eficaz na resolução deste tipo de problema.

As pessoas que sofrem com este tipo de ansiedade desde à muitos anos, restringiram muito a sua qualidade de vida.

As pessoas referem que depois da terapia as suas vidas mudaram, no sentido de que a mesma já não é controlada pelo receio e pela ansiedade.

A ansiedade social, assim como outros problemas de ansiedade, pode ser tratada com sucesso, e hoje não se justifica a afirmação “Aprender a viver desta maneira”.

Não tem que viver assim e dessa maneira.

Existem coisas para mudar em si e na relação com os outros, não sabe o quê, então procure um psicólogo especialista nesta área que lhe diga, alguém que compreenda bem o problema e saiba como ajudar a resolver.

Certifique-se que o psicólogo compreende quando você diz que é muito auto-consciente, que sente que os outros estão a observar ou que estão a formar opiniões negativas de si.

Certifique-se que o psicólogo não minimiza ou desvaloriza o que lhe está a dizer, dizendo que você está a exagerar.

As pessoas com ansiedade na relação com os outros já sabem que estão a exagerar, no entanto, sentem na mesma que os outros as estão a observar e a avaliar.

A consciência de si mesmo está muito aumentada e é real.

Ansiedade Social

  • O que se faz para evitar ansiedade social
  • Pensamentos na ansiedade social
  • Que situações aumentam ansiedade social?
  • Desviar ou evitar o olhar perante as pessoas.
  • Falar rápido e sem pausas.
  • Falar devagar, baixo e com um tom inseguro, reduzindo ao mínimo o que tem para dizer.
  • Evitar atrair atenções, evitando estar com pessoas que puxam para si a atenção.
  • Manter o distanciamento do que se está a passar.
  • Parar o que estava a fazer quando se sente observado.
  • Rir para esconder que está nervoso.
  • Verificar repetidamente se está apresentável.
  • Pensar muito no que vai dizer ao ponto de passar a oportunidade de o fazer.
  • Aumentar a distância entre si e a outra pessoa.
  • Esforçar-se por parecer à vontade junto de alguém.
  • Observar passivamente o que se está a passar.
  • Na interação com alguém, estar irrequieto com os braços e mãos, não sabendo como os colocar.
  • Tentar disfarçar o tremor e o rubor (corar).
  • Ficar no lugar mais escondido possível.
  • Ao andar na rua, estar sempre à procura de pessoas que possa conhecer para poder desviar o olhar e fingir que não as viu.
  • Não vou dizer nada de jeito, vão achar que só digo banalidades e que não percebo nada disto.
  • Vou ficar embaraçado e vão notar que não me sinto à vontade.
  • Tenho que me acalmar.
  • Tenho que prestar atenção ao que digo.
  • Vão pensar que sou ridículo.
  • Não estou a ser natural e vão notar que estou ansioso.
  • Estou a corar, a voz está a tremer.
  • Vão achar que sou inseguro e está toda a gente a olhar para mim.
  • Vou bloquear, não sei o que vou dizer e vão-me gozar.
  • Vão notar que estou a suar.
  • Tenho que causar boa impressão.
  • É melhor calar-me antes que diga asneira.
  • Tenho que dizer alguma coisa de interesse.
  • Vou ser o centro das atenções.
  • Estar, conversar e participar nas atividades de um grupo.
  • Comer ou beber em público (p.ex. restaurantes, festas, reuniões familiares).
  • Ser o centro das atenções num grupo de pessoas.
  • Levantar-se e fazer um pequeno discurso, sem preparação prévia, numa festa.
  • Representar, agir ou falar perante outras pessoas.
  • Estar com num grupo de amigos (principalmente se no grupo “existir” alguém que domine a situação).
  • Trabalhar enquanto se está a ser observado/a.
  • Escrever enquanto se está a ser observado/a (p.ex. nas repartições públicas, na escola, no trabalho).
  • Atender o telefone a alguém que não conhece bem.
  • Falar com alguém que não conhece bem ou ser apresentado a alguém.
  • Voltar a encontrar-se com pessoas que não conhece bem.
  • Conduzir (devido à vergonha antecipada de fazer alguma coisa “errada”).
  • Fazer um teste às suas capacidades, competências ou conhecimentos.
  • Expressar desacordo ou reprovação (p.ex. dizer não).
  • Olhar diretamente para alguém que não conhece muito bem.
  • Apresentar oralmente um trabalho.
  • Conhecer alguém para um relacionamento romântico/sexual.
  • Reclamar uma compra, produto ou serviço.
  • Entrar numa sala aonde os outros já estão presentes.