Auto-Estima

A auto-estima decorre num continuo que vai de baixa à elevada auto-estima.
É como a temperatura. Existe sempre. Mas existe em quantidade adequada ou insuficiente.
Nesse continuo, a auto-estima varia de pessoa para pessoa e na mesma pessoa tende a variar consoante os acontecimentos da vida se aproximam ou afastam daquilo que a pessoa valoriza.
Por isso não se pode concluir se uma pessoa tem elevada ou baixa auto-estima através do que ela faz ou consegue da vida, mas antes do que ela sente e pensa acerca de si própria com essa conquistas ou com os insucessos.
Auto-Estima e Personalidade.
A Auto-Estima também é um forte pilar da construção da personalidade.
Crê-se que varia em proporcionalidade e razoabilidade.
Algumas pessoas que sentem ter uma elevada auto-estima não a obtêm através dos seus feitos e desenvolvimentos.
Antes dão crédito a si mesmas independentemente de conseguirem atingir objetivos e ultrapassar desafios, até porque não os colocam.

O seu sentido de elevada auto-estima deriva mais de um auto-reconhecimento do que a conquistas realizadas.
Não é negativo, mas frequentemente são rejeitadas pelos outros porque não existe a correspondência entre o que a pessoa faz e a aquilo que se pensa dela.
O contrário também se verifica e até é mais frequente.
Ou seja, pessoas que realizam objetivos…
conseguem ultrapassar dificuldades e apesar de terem o reconhecimento de outras pessoas…
não fazem elas próprias esse auto-reconhecimento, não se dando o crédito dos feitos.
Uma elevada Auto-Estima é fundamental para uma boa saúde mental e qualidade de vida, felicidade, otimismo e segurança em si mesmo, mas precisa de ser proporcional às realizações da pessoa.
Por vezes, são as características da personalidade que não permitem que a pessoa dê o crédito suficiente aos seus feitos, e nesse sentido, é importante que a pessoa aprenda a ver-se a si mesma de outra forma.
Este é um dos grandes objetivos da psicoterapia.